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PESQUISA DA FUJITSU REVELA QUE COMPETIÇÃO ACELERA PROCESSOS DE AUTOMAÇÃO E SUSTENTABILIDADE NA INDÚSTRIA

Automação está no topo da lista dos investimentos para os próximos 12 meses, 
apontam 76,8% dos entrevistados.

PESQUISA DA FUJITSU REVELA QUE COMPETIÇÃO ACELERA PROCESSOS DE AUTOMAÇÃO E SUSTENTABILIDADE NA INDÚSTRIA
Alex Takaoka, diretor de Vendas da Fujitsu do Brasil (divulgação).

A intensificação da concorrência global está levando os fabricantes a fazer mudanças rápidas na forma como operam. É o que revela uma nova pesquisa sobre intenção de investimento publicada pela Fujitsu, empresa japonesa líder em tecnologia da informação e comunicação (TIC). O estudo sobre a tecnologia na área de manufatura ouviu líderes de TIC em 17 países(1) e confirma a automação como a principal preocupação para melhorar a qualidade e a eficiência operacionais, além de observar que a sustentabilidade também está bem classificada entre as iniciativas para novos investimentos.

O setor industrial está centrando suas energias na resiliência e agilidade dos negócios em resposta ao choque da COVID-19 e a automação emerge como um caminho crítico para conseguir isso. Os fabricantes investem mais em automação do que qualquer outra coisa, com 76,8% em planejamento de projetos nos próximos 12 meses. Além disso, a sustentabilidade está cada vez mais captando a consideração dos líderes do segmento, conquistando o terceiro lugar de impacto nos gastos com TIC. Os resultados da pesquisa da Fujitsu sugerem que as empresas perceberam que consumidores prezam por marcas que se preocupam com o planeta.

"Nosso estudo destaca a importância da automação em vários indicadores, sobretudo seu impacto na qualidade e eficiência como prioridade dos fabricantes. Como um dos principais integradores de TIC do mundo na manufatura, a perspectiva da Fujitsu é que o próximo passo crucial é integrar a TI com a OT (tecnologia operacional). Hoje, eles permanecem em grande parte separados em muitas fábricas ao redor do mundo. Em particular, vemos a integração da tecnologia de design de engenharia com as operações do chão de fábrica como uma oportunidade para os players alcançarem novos níveis de qualidade e eficiência, o que nossa pesquisa mostra serem as principais aspirações para o setor", avalia Alex Takaoka, diretor de Vendas da Fujitsu do Brasil.

Intensificação da concorrência provocando transformação digital contínua e bem-sucedida
As descobertas da Fujitsu mostram que os fabricantes estão experimentando altos e crescentes níveis de concorrência e sentindo pressão competitiva, o que está impulsionando a transformação digital. Cerca 75% relatam sobre a extrema competição global, enquanto apenas 21,7% acreditam não estar expostos a players internacionais. Além disso, 68,7% dos fabricantes enxergam a concorrência adicional de novos entrantes e de disruptores com a intenção de aproveitar a participação de mercado.

Os fabricantes estão respondendo com inovação contínua, cada vez mais impulsionados por projetos de transformação digital bem-sucedida (DX). Nos resultados DX investigados pela Fujitsu, 80% dos entrevistados disseram que os resultados atenderam ou superaram as expectativas. Sucessos notáveis incluem o fortalecimento da competitividade, ao lado da redução de desperdícios e melhoria da qualidade, a viabilização de novos modelos de negócios ecossistêmicos, além do fortalecimento do relacionamento com os clientes e a agilidade aprimorada. Estimulado por esses sucessos, o ritmo do DX está acelerando e os fabricantes pretendem fazer mais investimentos generalizados nos próximos 12 meses. Pelo menos 30% estão fazendo investimentos significativos ou importantes em DX em todas as 36 áreas operacionais investigadas pelo relatório.

A integração de TI e OT é o próximo passo crucial
Mais de dois terços dos entrevistados (69,3%) acreditam que a maior prioridade é melhorar a qualidade do produto em suas aplicações de fabricação, seguida pela melhoria da eficiência por meio de taxas de utilização (67,6%). Melhorar todos os aspectos da segurança é a terceira maior prioridade – um achado ressaltado pelo fato de que a segurança cibernética é a prioridade número um para o aumento dos gastos com TIC.

Em termos de tecnologias específicas para alcançar o DX, as aplicações corporativas primárias são vistas como cruciais. Hoje, os dois aplicativos mais amplamente implementados, Enterprise Resource Planning (ERP) e Order Processing software, permanecem como uma parte vital do mapa de rotas. No entanto, a mudança está a caminho. Os fabricantes estão se movimentando para construir resiliência e adaptabilidade em seus negócios, com 67,4% esperando diversificar suas cadeias de suprimentos e instalações de fabricação devido à COVID-19. Isso se reflete nos planos concretos de investimentos em aplicações dos fabricantes para os próximos 12 meses, que estão mudando visivelmente para gestão de estoques e pedidos, atendimento ao cliente, Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) e Gestão de Relacionamento com o Cliente (CRM), nessa ordem.

Quando se trata de aplicações pontuais de fabricação, o investimento em dados de instalações de produção foi a prioridade nos últimos 12 meses. O estudo sugere que isso dará lugar à automação fabril no próximo ano, seguido pela manutenção preditiva e manutenção da planta, com os dados das instalações de produção caindo para o quarto lugar. O investimento em contramedidas contra a COVID-19 permanece alto, mas agora é o quinto na fila para investimentos, sugerindo que muitos fabricantes acreditam que a alta da pandemia pode ter passado.

Notas
(1) A pesquisa foi realizada para a Fujitsu em fevereiro e março de 2021 pela DataDriven entre 208 tomadores de decisão de TIC na indústria manufatureira em 17 países, representando as principais economias da Europa, Reino Unido, América do Norte, Ásia/Pacífico e Japão. Pela receita, a maioria dos entrevistados veio de organizações na faixa entre US$ 1,1 bilhão e US$ 5 bilhões em receita (29,5%). Quase um em cada cinco (14,8%) entrevistados estavam em organizações acima de US$ 10,1 bilhões, com outros 14,9% em organizações com receita entre US$ 5,1 e US$ 10 bilhões. Os 13,9% restantes representaram organizações de manufatura menores, entre US$ 250 milhões e US$ 500 milhões.

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